Identidade ele tinha,
De vontade própria a recusou.
Com um nome ele vinha,
Só fez o registro e o rasgou.
O registro do nome
Ou o nome do registro?
Porém,
A espera de uma chance.
A espreita de um relance.
Mas ainda sem enlaces,
Sem base e sem crase.
Era o cavaleiro sem nome a avançar.
Carrega sua face lisa e rotunda
Que só brande a espada na penumbra.
Um soldado desconhecido sem tumba.
O ideal de mais além
Junto à fama que não vem.
Sem loas, sem broas.
Mas não à toa.
Pois segue com proa,
Com vista, conquista.
Vai, cavaleiro,
Procura o celeste cruzeiro
E persiste em fazer o mundo menos corriqueiro.